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Posso ajudar você?

  • Gabriella Sperati
  • há 12 minutos
  • 3 min de leitura

Por Ana Paula Aquilino

Psicóloga CRPSP 20.694

Parceira ConQuistaH Consultoria



psicologia

Você, certamente, em algum momento da vida, já ofereceu ajuda a alguém. Qualquer tipo de ajuda. Talvez muitas vezes. Talvez nem tantas assim. Pode ser que isso faça parte do seu dia a dia, ou quem sabe você seja uma pessoa mais focada em seus próprios desafios. Não importa!


O que importa é: como oferecer ajuda? Que tipo de ajuda oferecer? Alguma vez você já percebeu que a ajuda que ofereceu não foi bem-vinda, ou a pessoa se sentiu ofendida?


Quando coloco “Posso ajudar você?”  no título deste texto, quero desenvolver o tema como se VOCÊ estivesse oferecendo ajuda a alguém. 


Não me refiro, aqui, a uma ajuda financeira ou a doações diversas. Falo daquele papo, daquele momento em que percebemos que alguém não está bem. Podemos fazer, no mínimo, três tipos de perguntas:


  1. “Você está bem, está tudo bem?”

  2. “Você não está bem, né?”

  3. “O que aconteceu? Você não parece bem.”


Claro que existem diversas outras formas de perguntar. São só exemplos. No entanto, escolhi estas frases porque na maneira como perguntamos está implícito um oferecimento de ajuda. De início, apenas de ouvir o que se passa com a pessoa. Depois, podem ou não surgir outras formas de ajudar. 


Mas, até mesmo na forma de ouvir, passamos uma mensagem clara de estarmos realmente interessados em como está aquela pessoa ou se perguntamos por perguntar. 


Por exemplo: posso ouvir, e isso acontece apenas por estar perto da pessoa, caso eu não tenha nenhum problema de audição. Mas se eu me propuser a escutar, significa que estou presente, conectada e realmente interessada no que está sendo dito, até mesmo se eu tiver algum problema de audição. Sabe aquele “escuta aqui!” durante uma discussão? É isso: “presta atenção em mim!”. Quando me proponho a isso, é preciso que eu esteja em escuta não só como ouvinte. Chamamos isso de Escuta Ativa. 


Nessa hora, estou mantendo contato visual; minha postura e gestual demonstram que estou receptiva, acompanhando a narrativa do meu interlocutor; em momentos de pausa da narrativa, posso fazer perguntas para aprofundar meu entendimento ou sintetizar o que escutei, para demonstrar que estou entendendo a situação; não vou interromper, de maneira nenhuma; e, em especial, não estou olhando, nem de relance, para meu celular. 


Muitas vezes, só de me colocar em escuta ativa, já estou ajudando muito. Nem sempre alguém em sofrimento quer ou espera uma solução trazida por outra pessoa. Porém, o simples fato de se perceber “escutada” já ajuda a encontrar um novo caminho.


Sob um outro ponto de vista, muitas vezes, ficamos chocados com a situação descrita e podemos, sem perceber, mostrar algum julgamento, fazendo com que a pessoa se sinta ainda pior. Falas do tipo: “sério? E só agora você vai fazer alguma coisa?”; “como você deixou isso acontecer?”; “como você deixou que chegasse a esse ponto?”. Após algum tipo de expressão assim, dificilmente você vai conseguir ajudar, ou alguém vai conseguir receber qualquer ajuda que você ofereça, sem se sentir humilhado(a).


Por outro lado, se você disser: “Entendo que as coisas não estão boas, mesmo. Vamos pensar em algo para ver como pode melhorar daqui para frente”. Propor mudanças de atitude, mostrar outros pontos de vista além do que a pessoa tem no momento, ajudar a enxergar alternativas, são formas de ajudar sem julgar, por mais que peça ações diferentes das já utilizadas. Tudo depende de como tudo isso for proposto.


A pessoa não precisa admitir que está ou esteve errada ao longo do tempo. Ela sabe das consequências, caso a situação tenha envolvido escolhas. Mas pode começar a enxergar outras formas de lidar com as mesmas situações. E você pode se propor a acompanhar de perto como as coisas vão caminhar a partir de então. 


Temos, portanto, algumas formas de oferecer ajuda e podemos sintetizar das seguintes formas:  foco no alívio e na parceria; foco na solução e no futuro, e não na culpa; “não olhemos para trás, caminhemos juntos(as) para frente”; “como podemos resolver isso agora?”.


Existem inúmeras formas de nos propormos a ajudar a alguém. Os exemplos que coloquei como possibilidades positivas também podem ter inúmeras variações, caso haja uma intenção autêntica de oferecer ajuda. 


Mas há ainda uma outra possibilidade, oferecendo uma frase motivadora do tipo: “conheço suas lutas, sei que não são fáceis e te admiro! Posso ajudar você?”.


Como você escolheria fazer?


 
 
 

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